O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apresentou à Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) o projeto “Brasil livre de Peste Suína Clássica”. O objetivo do programa é erradicar a Peste Suína Clássica (PSC) nos estados do Norte e Nordeste do país com o reconhecimento nacional até 2023. Além da consultora de Relações Governamentais da ABCS, Ana Paula Cenci, também participaram da reunião representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira de Veterinários Especialistas (Abraves) e Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS).
O encontro aconteceu na última semana de junho e foi promovido pelo diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do MAPA, Guilherme Marques, que na oportunidade explicou que a proposta terá o financiamento do Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), mas que ainda é necessário o envolvimento de toda a cadeia suinícola. “É fundamental o apoio do setor produtivo, pois precisamos sensibilizar e estimular o desenvolvimento da suinocultura na região Nordeste. O engajamento de todos é primordial na articulação institucional”, destacou Marques.
Segundo a auditora fiscal federal agropecuária do MAPA, Lia Coswig, para o programa “Brasil Livre de Peste Suína Clássica” ser concretizado é necessário realizar a atualização cadastral com a caracterização do sistema produtivo. “Ter acesso às informações para preencher esse cadastro será um desafio pelas características do setor nestes estados. Por isso, vamos precisar atuar de forma sistêmica e estratégica junto à cadeia suinícola tecnificada, pois só assim vamos conseguir ser efetivos nesse cadastro”.
Com o intuito de cooperar com a Pasta, Cenci afirmou que a ABCS irá dar todo apoio ao programa e explicou que o mesmo trará diversos benefícios à suinocultura dessas regiões, além de proporcionar o avanço do status sanitário do país. “Estimular o desenvolvimento da suinocultura nos estados da zona não livre fortalecerá ainda mais o setor – que atualmente representa quase R$ 63 bilhões do PIB brasileiro – além de trazer um status sanitário benéfico para nossos parceiros internacionais, estimulando as exportações”.
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